terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A CURA PARA TEMPERAMENTOS DIFÍCEIS


A  CURA  PARA  TEMPERAMENTOS  DIFÍCEIS      [A  Verdade da Vida vol 1 cap VI pag 175]

Pela nossa experiência, a doença, mesmo que seja  uma doença séria, é fácil de se curar, mas o temperamento é relativamente  mais difícil de ser curado que a doença. Ao considerar a razão disto, verificamos que  em relação à doença, geralmente existe no homem uma convicção de que a doença  não é a sua essência e que originalmente  ele era saudável. Além disso, existe um “desejo ardente” de curar, a todo custo, aquela doença.  Esta “convicção” e este “desejo ardente” exercem grande ajuda  do ponto de vista de cura da doença. Porém, quanto ao defeito de temperamento ( com exceção  das pessoas que tem grandes  senso e autocrítica) nem ao menos percebe que possui defeitos  ou não. Está satisfeito, atribuindo uma baixa cotação em relação ao seu eu verdadeiro (o qual é filho de Deus), pensando,presunçosamente, que é Filho de Deus mesmo com este temperamento de baixo nível.  Por isso, nem pensa em querer mudar o defeito do seu temperamento e engana  a si próprio num nível inadequado; e é fácil que descambe a um pensamento errado de que não há para ele, campo para maior elevação. A isto se dá o nome de orgulho ou presunção e se torna um sério obstáculo para a ascensão  da personalidade. Diz-se desde tempos remotos, que justamente as pessoas de elevadas  virtudes, aquelas que são chamadas santas, sentem mais  acentuadamente a profundidade de suas falhas e pecados; isto porque elas atribuem a si o justo valor ( ‘sem descontar um tostão’) correspondente ao “eu real”, e percebem que o seu “eu” atual é ainda o “falso eu”, que não atingiu o valor verdadeiro. Entretanto, a pessoa que não tem autocrítica, fica  presunçosa de ter atingido o elevado valor verdadeiro do “eu real”, mesmo estando com a personalidade indesejável do “eu atual”. Estas pessoas não compreendem  que o “Eu” verdadeiro  é o “eu sou Filho de Deus”. Se lhes dissermos: “respeitem o próprio eu”,elas jamais alcançam a convicção correta, porque estão até depreciando o seu “Eu real”; por isso,  aceitarão somente o que lhes diz o imperfeito  “falso eu”, sentir-se-ão  auto-suficientes  mesmo com os defeitos  e estarão vangloriando-se, depreciando o “Eu real”.  Pessoa que atribui um alto valor ao “Eu real”, i.é, pessoa que conhece verdadeiramente a essência do Eu  deve ser aquela que prossegue na ascensão diária, analisando-se constantemente, convencida de que no estado atual não alcançou ainda o Eu verdadeiro, e que existe à frente de si o campo para se elevar o quanto quiser.   [Masaharu Taniguchi}

Colaboração: Eduardo Casanova

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem-vindo!
Estamos felizes com a sua visita ao blog. Volte sempre!